Que aconteceria se deixássemos de dormir?

A privação do sonho e as suas consequências

Dormir…   Como nos gosta! Parece que nunca temos suficiente. Na realidade, há vezes nas que realmente sentimos que não é suficiente, mas…   Que aconteceria se deixássemos de dormir do todo?

Por muito que estudem os científicos, a ciência entende ainda relativamente pouco acerca de porquê dormimos. Pensando na evolução e sobrevivência do homem, não parece muito lógico jazer inconscientemente em estado dormente durante horas enquanto os depredadores espreitavam.

No entanto, os estudos demonstraram que os adultos que dormem entre 7 e 8 horas tendem a viver mais. Mas, tanto o excesso como a falta de sonho podem gerar doenças cardiovasculares ou diabetes. Mas   e se deixamos de dormir?

Após a sua primeira noite sem dormir, o sistema mesolímbico estaria estimulado. Isto poderia provocar algo de energia extra, motivação, otimismo e inclusive desejo sexual. Soa genial,   verdade? Mas não é real. O seu cérebro lentamente começaria a apagar as regiões responsáveis de planear e avaliar decisões, dando lugar a um comportamento mais impulsivo. Além disso, o tempo de reação seria mais lento e as suas funções cognitivas e percetivas se reduziriam.

Após uma ou duas semanas sem dormir, o corpo perde a sua habilidade de metabolizar a glicose e o sistema imune deixa de funcionar igualmente. Em alguns casos, três dias sem dormir deu lugar a alucinações.

Quanto tempo podemos estar sem dormir?

O caso científico documentado mais comprido de alguém que esteve desperto foi de 264 horas, ou seja, 11 dias. Desenvolvendo sérios problemas fisiológicos, neurológicos ou psiquiátricos.

Além disso, não se puderam realizar estudos de privação do sonho continuado. Sim se têm realizado com ratos e geralmente conduzem à morte após uma ou duas semanas. Mas o científico não estão totalmente seguros de se morrem pela falta de sonho, ou pelo stress gerado.

Para saber ainda mais, podemos fixar-nos na Insônia “Familiar Fatal”, uma rara doença do cérebro que causa a piora progressiva da insônia ou desvelo desencadeando alucinações, demências e, por último, a morte. Esta doença somente afetou a ao redor de 100 pessoas no mundo, mas a sua média de sobrevivência foi uns 18 meses.

Com o tempo, a privação do sonho afeta ao seu organismo. Por isso, desde Pikolin te recomendamos que durmas o suficiente, nem mais nem menos, esse não tira que fiques na cama tão a gosto. Tem muito em conta que quantidade não é o mesmo que qualidade. Para isso, deves garantir a qualidade de seu equipa de descanso. Ter uns bons colchões e travesseiro garantirá que desfrutes de um sonho ótimo e reparador.